Historicamente, o profissional de Engenharia é um dos mais requisitados em qualquer tempo, com a economia em qualquer situação.
Claro que períodos de crise como o que passamos baixam as ofertas de emprego, mas ainda assim ele permanece na parte de cima da lista dos mais contratados.
No nosso artigo de hoje, você entenderá um pouco mais sobre como funciona o mercado de trabalho da Engenharia Civil. E caso você tenha interesse, não deixe de conferir nosso e-book completo:
O mercado de engenharia civil no Brasil
Uma das razões para isso, falando de Brasil, é a tão falada ausência de mão de obra qualificada
Nosso país vem sofrendo ao longo de muitos anos com o déficit de profissionais capacitados para atuar na construção e na manutenção de sua infraestrutura.
Possuímos diversos setores carentes de desenvolvimento, tanto na base (saneamento, estradas e portos) como em tecnologia de ponta (melhores condições de fibras óticas, redes e telecomunicações em geral).
Outros países, como China, Rússia e Índia, formam muito mais profissionais na área do que o Brasil, o que leva algumas empresas a importarem sua mão de obra, mas esse fenômeno parece ainda estar longe de afetar as ofertas para quem consegue se graduar por aqui.
Abrangência de atuação
Além do baixo volume de profissionais graduados, outro fator que contribui para o déficit é a opção por áreas diferentes.
Como o curso forma pessoas altamente capazes de solucionar problemas dos mais diversos, é muito comum que organizações e departamentos fora de qualquer ramo da Engenharia contratem esses profissionais em busca de suas habilidades.
O mercado de trabalho para um profissional dessa área é bem variado e tem constante demanda, visto que a Construção Civil está sempre se desenvolvendo.
E dentro do mercado de construções, o Engenheiro Civil ainda tem um leque de opções, de setores onde possa atuar, tais como: construção civil e urbana, rodovias e transporte, saneamento, solo e geotecnia ou ainda podendo se especializar em estruturas e fundações.
As oportunidades para este profissional podem ser tanto em empresas privadas, quanto nos órgão públicos, que também possuem alta demanda por obras e novos projetos.
Ainda, quem opta por este curso tem uma ótima oportunidade de se tornar um empreendedor, podendo abrir seu próprio negócio, seja ele uma consultoria ou mesmo uma construtora, ou seguir a carreira acadêmica e ministrar aula para cursos técnicos e faculdades.
Média salarial do Engenheiro Civil
A média salarial é um dos principais pontos que atraem candidatos para os vestibulares dos cursos de Engenharia. Isso porque ela é uma das mais altas, não só no Brasil, mas em todo o mundo.
E o que é melhor: o Engenheiro não precisa garantir um cargo de chefia para receber bem, a média salarial já contempla até posições iniciais para recém-formados, tanto no setor público quanto no privado.
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Conforme a lei federal 4.950-A de 1966, a remuneração do profissional formado em algum curso de Engenharia está vinculada ao valor vigente do salário mínimo. Ela seguirá a seguinte regra, independentemente da região de atuação do profissional:
- Para uma jornada de 6 horas diárias, o piso deverá ser de 6 salários mínimos;
- Para uma jornada de 7 horas diárias, o piso deverá ser de 7,25 salários mínimos;
- Para uma jornada de 8 horas diárias, o piso deverá ser de 8,5 salários mínimos.
Como dissemos, o Engenheiro é um dos profissionais mais bem pagos do país. Segundo a regra determinada por lei e considerando o valor do salário mínimo atual (R$ 954,00), o salário inicial de um Engenheiro que trabalhe 40 horas semanais gira em torno de R$ 8.109,00.
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